quarta-feira, 23 de abril de 2014

MINAS GERAIS: SUSPEITO DE ROUBO É AMARRADO A POSTE E CHICOTEADO EM PÚBLICO



Na última semana, a Polícia Militar em Ipatinga, no Vale de Aço, em Minas Gerais, registrou mais um caso de agressão contra suspeitos de crime.


De acordo com o boletim de ocorrência, uma pessoa ligou para a central 190 contando que um homem se encontrava, de cuecas, ferido e preso a um poste.

Quando chegaram ao local, no Morro do Sossego, os militares encontraram Josimar Dias de Sena, amarrado com pedaçps de panos e uma série de ferimentos nas costas, pernas e braços. Sena foi levado para um hospital e mais tarde liberado, depois de receber atendimento.

O jovem alega que foi agredido com ‘chicotadas’ dadas um morador que utilizou fios de energia para agredi-lo. Enquanto era vitimizado, foi obrigado a gritar que não roubaria mais no morro.

Josimar disse aos policiais que não conhecia quem o agrediu mas admitiu que mesmo que conhecesse não diria, com medo de represálias. O jovem tem passagens pela Justiça devido a crimes contra o patrimônio.

Fonte: Notícias ao Minuto

OPINIÃO DO BLOG: De tanto verificar que as “brechas” da lei protegem certos infratores e criminosos, a sociedade está se mostrando rebelde em muitas oportunidades, pelo que tem tomado a si a responsabilidade de punir duramente àqueles que não querem continuar caminhando pelas estradas do bem e da ordem.
Há que se perguntar, porém, se não se incorre em sérios riscos quando se esquecendo da existência da Justiça, o cidadão ou cidadãos em grupo, resolve tomar a si a responsabilidade de punir, podendo atingir pessoas inocentes?
A humanidade tem milhares de exemplos de casos em que a justiça foi feita equivocadamente por seus representantes  e muito mais por pessoas do povo.
Não se pretende aqui defender o infrator ou criminoso, seja ele quem for, apenas se chama a atenção para a viabilidade de em se tomando nas próprias mãos a justiça, se agir imprudentemente ou passar do limite. 
Por isso entendo que mesmo sendo tardia ou falha, é melhor  deixar à Justiça o direito de exercer justiça.