Na última
semana, a Polícia Militar em Ipatinga, no Vale de Aço, em Minas Gerais,
registrou mais um caso de agressão contra suspeitos de crime.
De
acordo com o boletim de ocorrência, uma pessoa ligou para a central 190
contando que um homem se encontrava, de cuecas, ferido e preso a um poste.
Quando
chegaram ao local, no Morro do Sossego, os militares encontraram Josimar Dias
de Sena, amarrado com pedaçps de panos e uma série de ferimentos nas costas,
pernas e braços. Sena foi levado para um hospital e mais tarde liberado, depois
de receber atendimento.
O
jovem alega que foi agredido com ‘chicotadas’ dadas um morador que utilizou
fios de energia para agredi-lo. Enquanto era vitimizado, foi obrigado a gritar
que não roubaria mais no morro.
Josimar
disse aos policiais que não conhecia quem o agrediu mas admitiu que mesmo que
conhecesse não diria, com medo de represálias. O jovem tem passagens pela
Justiça devido a crimes contra o patrimônio.
Fonte:
Notícias ao Minuto
OPINIÃO
DO BLOG: De tanto verificar que as “brechas” da
lei protegem certos infratores e criminosos, a sociedade está se mostrando
rebelde em muitas oportunidades, pelo que tem tomado a si a responsabilidade de
punir duramente àqueles que não querem continuar caminhando pelas estradas do
bem e da ordem.
Há que se perguntar, porém, se não se
incorre em sérios riscos quando se esquecendo da existência da Justiça, o
cidadão ou cidadãos em grupo, resolve tomar a si a responsabilidade de punir, podendo
atingir pessoas inocentes?
A humanidade tem milhares de exemplos
de casos em que a justiça foi feita equivocadamente por seus representantes e muito mais por pessoas do povo.
Não se pretende aqui defender o infrator ou criminoso, seja ele quem for, apenas se chama a atenção para a viabilidade de em se tomando nas próprias mãos a justiça, se agir imprudentemente ou passar do limite.
Por isso entendo que mesmo sendo tardia ou falha, é melhor deixar à Justiça o direito de exercer justiça.