terça-feira, 26 de agosto de 2014

O CAMPO EXIGE AÇÕES POLÍTICAS

À luz das informações diárias captadas em jornais e na mídia, tem-se nos dias atuais uma série de administrações municipais que estão sendo desempenhadas sem o menor compromisso com o bem estar das populações que lhes deram preferência nas últimas eleições de 2012.
São queixas e mais queixas de grande parte da população. surgindo de todas as formas, inclusive por emissoras de rádio e televisão, mostrando que há uma grande safra de administradores que neste país, não tem compromisso com nada e com ninguém. Enfim, centenas deles não disseram até agora para que foram eleitos e continuam desavergonhadamente recebendo diárias e mais diárias, como se estivessem viajando a serviço do seu povo. Isso sem mencionar as regalias do poder e os elevados salários mensais a que fazem jus, por conta da função exercida, graças ao voto do eleitorado.
Ah, e nesse vai e vem de prefeitos, sempre acontece aos finais ou início de semana – somam-se aos sábados e domingos –, e quando muito dão uma passadinha por uma repartição pública na capital, como se estivessem conseguindo obras e resolvendo problemas. E assim, vão justificando as diárias recebidas imoralmente. E ninguém diz nada, calando-se Câmaras inteiras. Isso soa muito estranho mesmo.
Geralmente acordo muito cedo e enquanto cuido dos meus canários belgas, escuto emissoras e os comentários realizados por seus locutores e ouvintes/participantes que sempre trazem com as suas denúncias e comentários, algum fato e acontecimento novos.
É por isso que na manhã desta terça-feira, fiquei ciente através da denúncia de um representante sindical rural, de que no seu município o agricultor se acha em situação muito difícil porque os açudes dali e das redondezas se acham secos, o que prejudica a criação do rebanho, ou parte do que restou desde que as chuvas rarearam há um bom tempo. .
Estamos entrando praticamente em setembro e a esta altura as chuvas já começaram a se extinguir e isso já está prejudicando também, a produção de algodão e milho que não têm mais como frutificar.
Os caminhões pipas, não são capazes de prestar mais um bom serviço conduzindo água para os animais, até porque todos sabem que os grandes açudes estão secando a olhos vistos, faz tempo. O que será do pequeno produtor rural a partir da continuação da seca? Ou melhor, o que será do estado se não há produção agropastoril? Viverá bem apenas com importações de mercadorias pelos olhos da cara?
Mais do que nunca é chegada a hora de se chamar o feito à ordem e intimar os nossos políticos que até estão em campanha à cata de votos, a exercerem com seriedade o seu papel de administrador e parlamentar, buscando soluções para os graves problemas da população. E a água não pode deixar de ser acrescentada à enorme lista de ações que nunca exerceram em favor de todos.

É hora da Paraíba condicionar o seu voto a ações políticas sérias e benéficas extensivas à população da cidade e do campo, pois se sabe que todos pagarão muito caro na falência da produção agropastoril.