À luz das informações diárias captadas
em jornais e na mídia, tem-se nos dias atuais uma série de administrações
municipais que estão sendo desempenhadas sem o menor compromisso com o bem
estar das populações que lhes deram preferência nas últimas eleições de 2012.
São queixas e mais queixas de grande
parte da população. surgindo de todas as formas, inclusive por emissoras de
rádio e televisão, mostrando que há uma grande safra de administradores que
neste país, não tem compromisso com nada e com ninguém. Enfim, centenas deles não
disseram até agora para que foram eleitos e continuam desavergonhadamente
recebendo diárias e mais diárias, como se estivessem viajando a serviço do seu
povo. Isso sem mencionar as regalias do poder e os elevados salários mensais a
que fazem jus, por conta da função exercida, graças ao voto do eleitorado.
Ah, e nesse vai e vem de prefeitos,
sempre acontece aos finais ou início de semana – somam-se aos sábados e domingos
–, e quando muito dão uma passadinha por uma repartição pública na capital, como
se estivessem conseguindo obras e resolvendo problemas. E assim, vão justificando
as diárias recebidas imoralmente. E ninguém diz nada, calando-se Câmaras
inteiras. Isso soa muito estranho mesmo.
Geralmente acordo muito cedo e
enquanto cuido dos meus canários belgas, escuto emissoras e os comentários
realizados por seus locutores e ouvintes/participantes que sempre trazem com as
suas denúncias e comentários, algum fato e acontecimento novos.
É por isso que na manhã desta
terça-feira, fiquei ciente através da denúncia de um representante sindical
rural, de que no seu município o agricultor se acha em situação muito difícil
porque os açudes dali e das redondezas se acham secos, o que prejudica a
criação do rebanho, ou parte do que restou desde que as chuvas rarearam há um
bom tempo. .
Estamos entrando praticamente em
setembro e a esta altura as chuvas já começaram a se extinguir e isso já está
prejudicando também, a produção de algodão e milho que não têm mais como
frutificar.
Os caminhões pipas, não são capazes de
prestar mais um bom serviço conduzindo água para os animais, até porque todos
sabem que os grandes açudes estão secando a olhos vistos, faz tempo. O que será
do pequeno produtor rural a partir da continuação da seca? Ou melhor, o que
será do estado se não há produção agropastoril? Viverá bem apenas com
importações de mercadorias pelos olhos da cara?
Mais do que nunca é chegada a hora de
se chamar o feito à ordem e intimar os nossos políticos que até estão em campanha
à cata de votos, a exercerem com seriedade o seu papel de administrador e
parlamentar, buscando soluções para os graves problemas da população. E a água
não pode deixar de ser acrescentada à enorme lista de ações que nunca exerceram
em favor de todos.
É hora da Paraíba condicionar o seu
voto a ações políticas sérias e benéficas extensivas à população da cidade e do
campo, pois se sabe que todos pagarão muito caro na falência da produção
agropastoril.