Atualmente, cerca de 15% da população uruguaia tem como
língua materna o chamado Dialeto Português do Uruguai (DPU), segundo
estimativas oficiais. O idioma é essencialmente oral, mas iniciativas
governamentais reconhecem-no como uma língua de herança no país e implantaram o
ensino formal de português no norte do país.
Em
1816, quando o Brasil fazia parte da coroa portuguesa, o rei Dom João VI
ordenou a invasão do território onde hoje fica o Uruguai e Montevideu foi
ocupada no ano seguinte. A partir de 1822, com a independência do Brasil, a
então chamada Província Cisplatina passou a integrar o império brasileiro.
Entretanto,
a presença de portugueses e brasileiros no atual Uruguai, que faz fronteira com
o que hoje são o Estado brasileiro do Rio Grande do Sul e a Argentina, era
anterior. A colonização espanhola não ocupou o norte do território, que, ainda
sem as fronteiras definidas, também abrigou gaúchos falantes de português.
O
chamado exército oriental, que defendia a separação do país que se chamaria
Uruguai, levantou-se contra o exército brasileiro a partir de 1820, segundo
informações do portal educativo da Administração Nacional de Educação Pública
do Uruguai. Em 25 de agosto de 1825, a Sala de Representantes da Província
Oriental aprovou uma lei com a sua declaração de independência.
Outra
lei aprovada no mesmo dia anulou os atos de incorporação do território a
Portugal ou ao Brasil, o que conduziu à declaração de guerra pelo Império do
Brasil. A convenção de paz e a criação do Estado Oriental ocorreriam somente em
1828. Fonte: Notícias ao Minuto.