Os alunos da terceira turma do curso
de Licenciatura em História e da segunda turma do curso de Licenciatura em
Pedagogia do Campo promovidos pelo Programa Nacional de Educação na Reforma
Agrária (Pronera) em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
retomaram as aulas nesta segunda-feira (26).
A
aula inaugural do segundo período do curso de História, que conta com 42
alunos, e do primeiro período de Pedagogia, que possui 47 inscritos, foi
realizada às 16h no auditório principal do Centro de Ciências Humanas Letras e
Artes (CCHLA) da UFPB e reuniu cerca de 150 pessoas, entre alunos, professores,
servidores da universidade e representantes de movimentos sociais do campo.
O
ingresso nos cursos superiores do Pronera acontece por meio de processo
seletivo diferenciado, semelhante ao vestibular, mas destinado apenas a
assentados da reforma agrária e do Programa Nacional de Crédito Fundiário
(PNFC) e seus dependentes.
Educação
de qualidade. A
qualidade dos cursos promovidos pelo Pronera em parceria com instituições públicas
de ensino é reconhecida pelos professores que atuam nestes cursos
e pelo Ministério da Educação (MEC).
O Pronera na Paraíba. O Pronera tem a missão de ampliar os
níveis de escolarização formal dos trabalhadores rurais assentados, atuando
como instrumento de democratização do conhecimento no campo, ao propor e apoiar
projetos de educação que utilizam metodologias voltadas para o desenvolvimento
das áreas de reforma agrária.
Ato público.
Antes do evento
que marcou a retomada das aulas dos cursos de História e Pedagogia do Pronera
em parceria com a UFPB, alunos e professores participaram de um
ato público em protesto à destruição das placas de formatura das duas primeiras
turmas do curso de Licenciatura em História para os
movimentos sociais do campo. O ato, iniciado com uma caminhada
pelo campus da UFPB, foi convocado pelas Coordenações
Político-Pedagógicas dos cursos de História e Pedagogia.
Cerca de 200 estudantes de
diversos cursos da UFPB, além de representantes do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), presenciaram a solenidade
de reaposição de uma das placas danificadas nas dependências do CCHLA.
Da Assessoria de
Comunicação Social do Incra/PB
