Caríssimos Diocesanos desta querida Diocese de
Guarabira! Neste domingo, 13 de dezembro, terceiro domingo do Advento, Dia da
Coleta Nacional para a Evangelização, temos a cerimônia de abertura da Porta
Santa do Ano Santo da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco, e a
Instituição no Ministério de Acólito de 16 aspirantes ao diaconato permanente,
na Catedral Nossa Senhora da Luz em Guarabira, às 8h30. Depois da Catedral, em
datas marcadas, a Porta Santa será aberta no Memorial Padre Ibiapina, em Santa
Fé; Memorial Frei Damião, em Guarabira e no Cruzeiro de Roma, em Bananeiras;
permanecendo ambos como locais de peregrinação durante o jubileu da Misericórdia.
A abertura da Porta Santa acontecerá nas catedrais e santuários em todo o
mundo, dando início ao Jubileu da Misericórdia nas Dioceses.
Passamos por muitas portas no dia a dia. Algumas
portas nós mesmos abrimos e fechamos, outras são abertas para nos acolher. Ao
entrarmos por uma porta, podemos sentir a sensação de segurança e alegria. Mas
também podemos ter decepções e tristeza quando necessitamos de ajuda, e
encontramos portas fechadas. Portas que não são abertas, porque não são solidárias
com os que padecem.
Há uma porta na nossa vida que só nós mesmos
podemos abrir. Talvez seja a mais difícil. É aquela do nosso coração. Quando
abrimos esta porta, entramos em comunhão conosco, com a realidade dos irmãos,
com o mundo e com Deus.
A Igreja, no intuito de aproximar ainda mais os
filhos e filhas da misericórdia do Pai, propôs o Ano Santo ou Jubileu
Extraordinário da Misericórdia. Este tem início com a abertura simbólica da
Porta Santa. É um tempo especial para sermos tocados pelo Senhor Jesus e
transformados pela sua misericórdia para nos tornarmos, também nós, testemunhas
da misericórdia. Tempo de receber indulgência plenária, desde que se
confesse, comungue, reflita sobra a Misericórdia (as obras de misericórdia
corporais e espirituais) e reze pelo Santo Papa.
O Ano da Misericórdia, abertura da Porta Santa, não
é algo mágico, tipo a “porta da esperança”, mas é algo que nos enche de
esperança, porque podemos viver na vida de fé a experiência do amor e da
misericórdia do Pai. Acolha a misericórdia divina! Sejamos todos
“misericordiosos como o Pai”!
Dom
Francisco de Assis Dantas de Lucena – Bispo de Guarabira(PB)
Fonte: Blog Diocese de Guarabira