sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

SUPERINTENDENTE DIZ QUE NÃO COMETEU IRREGULARIDADES E CRITICA PREJULGAMENTO FEITO PELO MPF



O superintendente regional do Incra na Paraíba, Cleofas Caju, classificou de esdrúxulo o alarde que o Ministério Público Federal (MPF) em Sousa fez ao divulgar o ajuizamento de uma ação, com pedido de afastamento dele do cargo, já com prejulgamento de condenação. “Não houve desvio de recursos públicos, nem quaisquer outras irregularidades na nossa gestão que venham macular a imagem do Incra, ou comprometer o bom andamento da reforma agrária no estado. O que aconteceu foi um suposto atraso no envio de informações ao MPF”, afirmou Caju.

“Embora tenha havido apenas o ajuizamento de uma ação, que sequer começou a tramitar na Justiça Federal, o Ministério Público em Sousa alardeou o fato nos quatro cantos do estado, levando a população ao entendimento de que eu já fui condenado”, explicou Caju.

Na notícia divulgada pelo Ministério Público, existe uma contradição em relação às datas. Segundo o texto, as respostas aos ofícios, com as explicações solicitadas, chegaram ao MPF em Sousa em 5 e 14 de agosto de 2015. Mas, contraditoriamente, o mesmo texto diz que o MPF concedeu ao superintendente novos prazos de respostas no período de 5 de novembro de 2014 a 18 de setembro de 2015 (mais de um mês após o envio dos ofícios com as respostas). Portanto, as respostas foram encaminhadas ao MPF antes do término do último prazo.

O superintendente esclareceu ainda que os problemas tratados nos ofícios, para os quais o MPF alega não ter recebido respostas dentro dos prazos, já foram solucionados e que a suposta demora no envio de informações não causou nenhum prejuízo para a reforma agrária.

Caju disse também que todos os ofícios do MPF que chegaram ao seu gabinete foram encaminhados aos setores competentes – a maior parte deles à Divisão de Desenvolvimento de Assentamentos –, aos quais competia subsidiar as respostas solicitadas.

“Vamos agora aguardar a manifestação da Justiça Federal em relação à ação ajuizada para podermos tomar as providências jurídicas. O que há no momento é apenas uma ação, não fui condenado em nada, apesar de toda a publicidade dada ao caso pelo MPF”, concluiu Caju.

Da Assessoria de Comunicação Social do Incra/PB