Os funcionários públicos
da Paraíba, já sentem de algum tempo que possivelmente não haverá aumento
salarial para ninguém este ano, pelo menos no primeiro semestre. E isso se
intensificou com a entrevista do líder do governo Hervázio Bezerra, a uma
emissora de rádio da capital paraibana, quando anunciou de viva voz que se
prevê este ano, um decréscimo de R$ 50 milhões de reais na Receita do Fundo de
Participação dos Estados.
O discurso de todo mundo
do governo sempre tem acontecido nessa direção, tomando por base a crise
nacional e aquela já enfrentada por vários Estados que têm folhas em atraso e
até de 13º salário, enquanto um ou outro tem anunciado que vai fazer uma tabela
de pagamento dos próximos salários a serem pagos este ano, para poder cumprir
com as suas obrigações salariais.
E diante dessa situação,
há que se lembrar que o fisco estadual está ameaçando chegar a paralisação a
partir do próximo dia 27, se o governo Ricardo Coutinho não apreciar melhor o
pedido da classe para um aumento salarial mais justo. Aliás, o fisco paraibano
desde o início da primeira gestão de Ricardo sempre tem reclamado a sua
desatenção para com ela, que diuturnamente se dedica ao trabalho de arrecadação
de impostos (ICMs).
É de se indagar, então: se
o fisco paralisar suas atividades, como se sairá o governo para honrar os seus
compromissos com os fornecedores e o funcionalismo público, num momento tão
delicado em que o seu próprio líder fala de queda considerável da Receita do Fundo
de Participação dos Estados?