O deputado estadual Ricardo Marcelo (PEN) disse
que decide o seu destino partidário até a próxima sexta-feira. Ele confirmou
convite para se filiar em diversos partidos.
“Recebi convites do PSDB, PSD, PTB e agora do
PMDB que foi formulado pelo presidente da legenda, José Maranhão, e pelo
deputado Manoel Junior. Estou avaliando, mas daqui para sexta-feira defino para
onde vou”, disse.
O parlamentar demonstrou estar decepcionado com a
direção do Partido Ecológico Nacional (PEN). “O PEN deveria ser melhor
administrado nacionalmente. Hoje ele trata-se de um balcão de negócios. Deixo-o,
porque tenho um nome e história a zelar. Acreditei muito nele, fiz um trabalho
excepcional e que se destacou em outras unidades da federação, mas infelizmente
ele é administrado por pessoas inescrupulosas”, disse.
Ricardo Marcelo destacou as prioridades na hora
de escolher uma legenda. “O partido é aquele que oferece condições para
desempenhar as funções e o mandato, e que tenha respeito acima de tudo. A
legenda deve ser recíproca. E tendo isso estarei pronto para ingressar em algum
partido”.
Ele frisou que permanece na oposição e que deverá
deixar a vida pública. “A política ficou uma coisa muito deteriorada. Então é
melhor eu cuidar das minhas empresas. Eu posso gerar empregos, e ajudar
socialmente. Como mandato não tenho mais aspiração”.
Sobre a votação da MP 242, que não permite o
reajuste salarial para servidores do estado, o deputado disse que a chave é o
diálogo. “A situação do pais é ruim, e a do estado pior. Mas o funcionário
público merece atenção, mesmo que o estado não tenha condições, deve dialogar e
dar uma perspectiva futura” Fonte: Portal S1.
OPINIÃO DO BLOG: Caso se confirme a filiação do deputado
belenense Ricardo Marcelo ao PMDB paraibano, conforme convites do deputado
federal Manoel Junior e do senador José Maranhão, como ficam aqueles que têm
feito oposição ao deputado, e ainda militam no PMDB municipal?
Terão acontecido conversações anteriores ao convite ao nobre
parlamentar, com membros da militância peemedebista de Belém, e com o ex-prefeito
Roberto Flávio que durante tanto tempo esteve enfrentando a tudo e a todos, para
manter viva a trincheira peemedebista, ou tudo fora feito assim sem mais nem
menos e como uma forma não muito sutil de dizer a esses que em política tudo
vale?
Que novos rumos são esses que tomam o PMDB paraibano, de aproximação com
tucanos, por exemplo – e nada contra esses
líderes em verdade – se por tantos anos se
enfrentaram nas ruas e nas urnas em momentos eleitorais? E aqueles que ao longo
das jornadas políticas perderam seus empregos – os de um lado e os de outro – por
serem partidários, o que diriam agora se tivessem direito a voz?
Novos métodos de fazer política, novos tempos...