Depois de ter sido
aberto hoje pela manhã na Câmara dos Deputados, mais exatamente no Conselho de
Ética, processo de cassação do mandato do deputado federal Jair Bolsonaro
(PSC-RJ), a situação do parlamentar começa a sair das brancas nuvens em que
estiveram até então, ainda que seja amplamente antipatizado nas redes sociais e
em outros locais de reunião popular, pelas ideias e opiniões nada gentis que profere contra pessoas a quem faz oposição ou com quem não
simpatiza.
O PV assim procedeu
na manhã de hoje, pelo fato de não se conformar – e grande parte do país também
– com a maneira de externar o voto na abertura do processo de impeachment
contra Dilma Rousseff (PT) no mês de abril, afirmando aos microfones da Câmara que
votava pela abertura do processo de impeachment da presidente brasileira, em
“memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”, torturador de Dilma Rousseff quando presa
pela ditadura de 1964. O voto do deputado foi de deboche e humilhante. Onde
ficou a ética parlamentar dele? E praticou apologia ao estupro.
Atualmente, Jair
Bolsonaro já é réu em ação no Supremo Tribunal Federal por ter feito apologia
ao estupro quando pilheriou fortemente a deputada federal Maria do Rosário
(PT-RS).
E pensar que ainda
tem quem vote num cidadão desse tipo para representar o povo do seu Estado, na
Câmara Federal?