quinta-feira, 23 de junho de 2016

EM NOME DA MORALIDADE PÚBLICA


A prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, do governo Lula e das Comunicações do governo Dilma, ocorrida nesta manhã, é mais uma prova inequívoca de que a justiça brasileira está atuante e viva sim, praticando o seu dever e cumprindo com as suas obrigações em favor da moralidade pública, que jamais deveria ter sido quebrada pelos nossos políticos, principalmente pelo PT que assumiu o Brasil apresentando um discurso moralista e falando de ética. 

Aliás, agora a pergunta que se pode fazer é qual político confiável, depois de tantos homens públicos presos e envolvidos em escândalos financeiros? 

A cada dia que passa a gente se surpreende com nomes de figurões envolvidos nesse enorme mar de lama, e surgem evidências de que até mulheres estão por trás de ocorrências ilegais. Chega-se a nomes de pessoas que já faleceram, mas as provas surgem das mãos dos agentes federais com uma profusão de detalhes e imagens tal que chegam a arrepiar a quem deles tem conhecimento.
  
Vê-se que o país estava realmente entregue a uma enorme quadrilha de marginais engravatados, e não filiados apenas a uma sigla partidária mas a muitas das que existem atualmente. Eles não temiam a ninguém e muito menos à eficiência da justiça. Os membros dessa máfia se achavam intocáveis, inalcançáveis. 

Dizer o quê, depois de tantas provas e evidências, ainda que existam alguns que continuem posando de bons moços e senhores, fazendo fotos diariamente e se atribuindo inocência? 

E haja prisão, em nome da moralidade pública. 

Enquanto isso, há hospitais sem leitos, pacientes sem atendimento, escolas públicas caindo aos pedaços, segurança pública ineficiente, estradas intransitáveis e outras inconclusas, Transposição do São Francisco se arrastando a passos de tartaruga, agricultores que não conseguem diminuir as suas dívidas em bancos oficiais porque as autoridades políticas e financeiras acham que isso quebrará o sistema.