A prisão do
ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, do governo Lula e das Comunicações
do governo Dilma, ocorrida nesta manhã, é mais uma prova inequívoca de que a
justiça brasileira está atuante e viva sim, praticando o seu dever e cumprindo
com as suas obrigações em favor da moralidade pública, que jamais deveria ter
sido quebrada pelos nossos políticos, principalmente pelo PT que assumiu o
Brasil apresentando um discurso moralista e falando de ética.
Aliás, agora a
pergunta que se pode fazer é qual político confiável, depois de tantos homens
públicos presos e envolvidos em escândalos financeiros?
A cada dia que passa
a gente se surpreende com nomes de figurões envolvidos nesse enorme mar de lama,
e surgem evidências de que até mulheres estão por trás de ocorrências ilegais.
Chega-se a nomes de pessoas que já faleceram, mas as provas surgem das mãos dos
agentes federais com uma profusão de detalhes e imagens tal que chegam a
arrepiar a quem deles tem conhecimento.
Vê-se que o país
estava realmente entregue a uma enorme quadrilha de marginais engravatados, e
não filiados apenas a uma sigla partidária mas a muitas das que existem atualmente.
Eles não temiam a ninguém e muito menos à eficiência da justiça. Os membros
dessa máfia se achavam intocáveis, inalcançáveis.
Dizer o quê, depois
de tantas provas e evidências, ainda que existam alguns que continuem posando
de bons moços e senhores, fazendo fotos diariamente e se atribuindo inocência?
E haja prisão, em
nome da moralidade pública.
Enquanto isso, há hospitais sem leitos, pacientes sem atendimento, escolas públicas caindo aos pedaços, segurança pública ineficiente, estradas intransitáveis e outras inconclusas, Transposição do São Francisco se arrastando a passos de tartaruga, agricultores que não conseguem diminuir as suas dívidas em bancos oficiais porque as autoridades políticas e financeiras acham que isso quebrará o sistema.