247 - O cantor e
compositor baiano define o impeachment de Dilma Rousseff como um
"retrocesso" em entrevista ao jornalista Julio Maria, do Estado de S.
Paulo, publicada nesta sexta-feira 11.
Questionado
se acredita que se viverá (com Crivella no Rio, João Doria em São Paulo e Temer
em Brasília) um retrocesso de conquistas sociais, Caetano responde:
"Retrocesso pode haver. Acho que o impeachment já foi um".
Ele
defende Marcelo Freixo, candidato do PSOL derrotado na eleição à prefeitura do
Rio de Janeiro, e também os evangélicos, eleitorado do prefeito eleito, Marcelo
Crivella.
"Não
penso os lugares-comuns que são difundidos sobre os evangélicos. Li uma
pesquisadora dizendo em entrevista à Folha que a teologia da prosperidade da
Igreja Universal é estímulo ao consumo e à ostentação. Não sou pesquisador nem
acadêmico da universidade, mas sei que isso não é assim. Conheço muitos
evangélicos da Universal. Consumismo e ostentação não são o forte deles. O
forte é a autoajuda, a geração de respeito próprio, a geração de respeito de
grupo, a ajuda mútua", diz. Fonte: Brasil 247.