A
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia informou que não cabe
à Corte estender o benefício da prisão domiciliar concedido à ex-primeira-dama
do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, a outras presas. A ministra dos Direitos
Humanos Luislinda Valois enviou esta solicitação ao STF nesta sexta-feira (31).
"A
questão da mulher é uma preocupação permanente mas não se pode ultrapassar a
competência do juiz natural. Essa matéria não é do STF, mas do juiz competente
para julgar cada caso", explicou Cármen Lúcia por meio da sua assessoria à
jornalista Andréia Sadi, do G1.
O STF
concedeu o direito de prisão domiciliar a Adriana por entender que os filhos
dela com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, de 10 e 14 anos, não podem ser
privados do convívios com os pais.
Luislinda
enviou o mesmo ofício também para o Ministério Público e para as defensorias
públicas. Segundo ela, o objetivo é convocar a população a uma reflexão sobre o
tema. Fonte: Notícias ao Minuto.