sexta-feira, 28 de agosto de 2020

ALEXANDRE DE MORAES DECLARA VÁLIDA COMISSÃO DE IMPEACHMENT DE WILSON WITZEL



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou válida a comissão de impeachment contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Ele julgou improcedente a Reclamação, em que o governador questionava ato do presidente da Assembleia Legislativa do estado (Alerj) que instituiu a comissão especial formada para examinar seu processo de impeachment. 
A alegação de Witzel foi rejeitada nesta sexta-feira (28) de que teria havido irregularidades na formação da comissão por não ter sido observada a regra da proporcionalidade partidária, tendo em vista que cada partido teve o direito de indicar um integrante, independentemente do tamanho da bancada. O ministro também rejeitou o argumento de que a comissão especial foi instituída por simples indicação dos líderes partidários, sem posterior votação, ainda que simbólica, segundo o STF.
De acordo com o relator, o artigo 19 da Lei do Impeachment (Lei 1.079/1950) dispõe que a comissão especial conte com representantes de todos os partidos. Segundo ele, o dispositivo deve ser interpretado em consonância com o artigo 58 da Constituição Federal, que delega ao Poder Legislativo, por meio de seu regimento interno ou por ato específico, a constituição de suas comissões, assegurando, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares. 
         “Não me parece que o ato do presidente da Assembleia Legislativa tenha desrespeitado o texto constitucional ou mesmo a legislação federal4, pois refletiu o consenso da Casa Parlamentar ao determinar que cada um dos partidos políticos, por meio de sua respectiva liderança, indicasse um representante, garantindo ampla participação da ‘maioria’ e da ‘minoria’ na Comissão Especial”, afirmou o ministro. Segundo ele, não houve irresignação por parte de nenhum dos partidos políticos representados na Alerj.
         Em sua decisão, o ministro salientou ainda que, em respeito ao princípio da separação dos Poderes, o Judiciário não deve ter ingerência sobre escolhas eminentemente políticas, como no caso, por se tratar de “legítima opção política” realizada pela Assembleia Legislativa estadual. 
         Com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, está mantida a plena validade do artigo 1º do Ato 41/2020, editado pelo presidente da Alerj, e a regularidade da composição da comissão especial formada. A decisão de hoje (28) revoga a medida liminar concedida durante plantão do STF nas férias coletivas dos ministros no último mês de julho para determinar à Alerj a formação de nova comissão especial, observando a proporcionalidade de representação dos partidos políticos e blocos parlamentares.
Fonte: Portal BN – BAHIA NOTÍCIAS.

OPINIÃO DO BLOG: Ainda que todos nós soubéssemos  da situação econômica difícil enfrentada pelo Rio de Janeiro,após o governo de Sérgio Cabral e Pezão, auxiliados fielmente por enorme grupo de pessoas que o ajudavam a praticar toda série de desmandos e assalto aos cofres públicos, dividindo os lucros conquistados, a eleição do  Wílson Witzel trouxe esperança a todos que torcem para que aquele estado possa se recuperar.
         Infelizmente, estupefata a nação tem assistido a uma nova série de desmandos contra os cofres do estado carioca, agora patrocinada pela administração que aparentava equilíbrio e honradez, e recém instalada graças aos resultados eleitorais, obtidos das urnas democrática, preenchidas pela boa vontade popular.
Na manhã de hoje, a grande imprensa mostra cenas de filme policial, com prisão de várias figuras importantes da sociedade brasileira, por estarem se deixando levar pela vontade de enriquecer ilicitamente, através de práticas nocivas e nada honestas. Outra vez o estado do Rio de Janeiro é assaltado, segundo revelações da grande imprensa.
Quando o brasileiro vai poder acreditar na capacidade moral de novas lideranças, não se sabe bem, entretanto, é preciso continuar tentando, porque em algum recanto deste país, há ainda alguém que pense em ser decente e responsável para com os que nele acreditem.
A situação do Rio de Janeiro hoje é tão difícil que o governador está suspenso por 6 meses de voltar às suas funções, o vice-governador que assumiu também é outra pessoa investigada e aquele que o substituirá, atual presidente da Assembleia Legislativa, quando as autoridades judiciárias o declararem impedido, também é outra figura sob investigação. Ainda bem que na linha de sucessão, há um desembargador que será elevado á condição de governante, no momento certo.